30 agosto 2005

Premícias

Disparo palavras pesadas
Como aqueles que cospem no prato que comem
Pois sou mais do que eles
Esses porcos traidores

É claro que depois de umas cervejas
Sou o maior poeta contemporâneo que existe
Mas isto não me tira toda a autoridade
Investida em mim

Sou odiado por muitos
E amados por poucos
Sou a escória!
Faço tudo ao contrário

Invento sempre um novo ritmo
De dizer as coisas à minha maneira
Meio rock, meio funkeado
Sou sempre o mesmo

Não me escondo em paredes imaginárias
Também não me julgo o Rei do Mundo
Sou apenas mais um notável
Com premícias bem definidas

Se você entende o que eu digo
É mais um incompreendido
Provavelmente é um mal-trapilho
E contigo não vou querer conversar...

Loucuras traduzidas em palavras,
Isto é do que se trata!
Não me entenda, não me reprima,
Apenas me aceite!

Nenhum comentário: