23 maio 2008

A Faxina (Conto Erótico)

Depois de tanto tempo de casamento, Jorge e Vãnia já tinham perdido o sabor pela vida à dois. Muitas cobranças, muita falta de atitude de ambos os lados, que acabaram saturando um do outro. Foi uma decisão muito dura a separação, pois ambos se amavam muito, só que não tentavam se acertar.

Jorge é do tipo prático e elegante, gostava das coisas bem organizadas e não poupava tempo em limpar a casa. Já Vãnia era meia desorganizada, ela vivia perdendo as coisas dentro de casa. Ele sempre foi muito "caxias" com as coisas, sua mãe era rigorosa na arrumação e organização do lar.

E Vânia sempre foi a princesinha mimada de uma família de 5 filhos, sendo ela a única filha. Nossa, estragaram ela um pouco, pois tudo era conseguido com uma facilidade estonteante. CDF compulsiva, gostava de se exibir como "a mais": inteligente, amorosa, carinhosa, gostosa e etcs Ela sempre adorou estar no centro das atenções.

Eles se conheceram em uma choppada, por acidente de percurso. Jorge, grande cara carismático da Faculdade de Letras da UFRJ, saía sempre com 3 meninas lá (Não que o cara fosse galinha, mas ela ficavam disputando entre si a atenção do rapaz). Jorge era tímido e tinha um papo bom, um jeito são de ver a vida. No dia desse evento, Jorge havia terminado com sua namorada Claudia e foi curtir a choppada sozinho. Porém algo mudou na vidinha dele: Descobriu uma paixão pela ex-namorada, coisa que ate então não sabia se existia. Só que era tarde demais e Claudia passou a namorar o melhor amigo de Jorge. Emiliano chegou a Jorge e perguntou se havia problema. "Porra, Claro que há problemas ô pulha!!! - Pensou. Só que Jorge falou: "Emiliano, você é meu irmão e confio que ela te fará feliz!!!".

Baixada a bola, Ambos se abraçaram e Jorge acabou enchendo a cara. Nossa, ele tava estragado! Bebeu muito e foi parar numa caminhonete para o Grêmio Estudantil (Que existia na UFRJ). Chegando lá no Grêmio, conheceu a Vania, que adorava dançar e gostava de se exibir, junto com as amigas. Ela dançava como ninguém e Jorge também era pé de valsa. Bêbado então, ele se solta e perde a linha, só felicidade.

Ambos trocaram carícias e afagos, algumas confidências, eles falavam sobre suas carências e acabaram se beijando, amorosamente. Marcaram um encontro. E tantos e tantos e tantos papos amorosos, encontros amorosos (e outros, nem tanto) eles se formaram e casaram. Ela começou grandes projetos de informática e ele dava aula nos " colégios santos".

O casamento foi bom por um tempo, só que começou a desandar: Muito desentendimento, falta de compreensão e carinho, nenhum dos dois lados cedia.

O casamento durou 8 anos e 7 meses. Cada um foi para o seu canto, arrumando casas um bem longe do outro. Um dia, do nada, Vânia chamou o Jorge para ir na casa dela. Ela queria fazer um encontro de Queijos e Vinhos, mas não sabia como organizar. Ele foi lá e viu a casa dela, estava um nojo:
-Vânia, como você consegue ficar numa casa assim? Olha isso, que bagunça!!!
-Ah Jorge, muito trabalho... Tô muito enrolada, você sabe!
-Pelo menos pagou os cartões de crédito?
-De tanto você encher meu saco, paguei sim...
-Isso aí, pelo menos você se livra das dívidas.
-Que ajuda na arrumação da casa?
-Caraca, eu compro os queijos, os vinhos e ainda tenho que ajudar..?
-Só um pouco vai...
-Tá bom! Mas pelo menos me arruma um short.
-Tem aquele que você jogava bola, que usar?
-Pode ser, eu emagreci... É uma boa para ver o quanto eu me livrei

Quando Jorge colocou o velho short, ele vestiu perfeitamente aquela indumentária que tanto encantava a Vania. E alguns pensamentos soturnos voltavam a cabeça dela (e ele estava nem aí para ela). O pobre coitado foi lavar a cozinha e ela resolveu colocar o CD do Nirvana (banda favorita dele):
-Comprou o Nevermind ou é o meu?
-Baixei né? Aliás, Meu irmão baixou e fez o CD para mim...
-Hum, tá...

Ele tirou a camisa e ficou só com o short. Ela parou na porta da cozinha e começou a olhar, ele estava concentrado na limpeza, esfreguando a pia e os azulejos. Quando ele jogou água no chão, ela fingiu escorregar e caiu perto dele. Ela estava usando uma camisa branca, sem sutiã e sainha curta, com calcinha branca. Quando ela "caiu", conseguiu molhar a blusa e se mostrar para ele, até então concentrado na limpeza.

Os olhos se entreleçaram e Jorge viu aquela maravilha que conhecia bem: Ela tinha uns seios deliciosos e já estava conformado em não mais ve-los. Ao cruzar os olhos, Jorge falou:
-Seus seios continuam lindos... ops... desculpa!
-Tudo bem amor, não tem problema... Seu amigo ainda gosta de mim?

E numa voracidade enorme, ela tirou o short dele, a cueca e começou a suga-lo intensamente. Aquela boca fazia com que Jorge delirasse. Movimentos suaves e constantes o deixava louco e delirante. Ele parou ela e mais que depressa jogou água naquela bela mulher, que se deixou entregar. Completamente molhada, Jorge rasgou as roupas dela e começou a chupa-la, que gemia alto e queria mais, enfiando a cara dele em sua vagina enxarchada.

Jorge pegou uma champanhe na geladeira e perguntou se ela queria... Ela riu de canto de boca, dizendo sim... Ele abriu a champanhe e jogou em sua xana, deixando-a muito mais alucinada. E ele bebeu e bebeu e sugou-a até fazê-la gozar. Ela berrava de tanto prazer.

Mas ela parecia querer mais e o jogou no chão, sentando no mastro soerguido do rapaz, que trabalhou alucinadamente. Em cima, de ladinho e, finalmente, de quatro. Mais gemidos, de ambos, em um hino erótico uníssono. Mais forte ele ia, ela o xingava e sentia prazer. Ele puxava o cabelo dela, dava tapas em sua bundinha, enfim, se perdiam.

Chegou o ápice de loucura total, ambos gozaram como nunca o fizeram. E ficaram longos 5 minutos ejaculando seus delírios. Foi lindo, tendo os dois dormido de tanto gozarem.

Dois meses depois, eles acabaram voltando ao casamento e um mês depois descobriram que estavam grávidos. Dessa união nasceu Luisa, uma linda menina sapeca, que hoje apronta muito. Vocês acham que algo mudou? Nadinha! eles continuaram o mesmo (só que eles descobriram um segredo: Quando a coisa ficava insuportável, eles faziam "faxina" em casa... rs).

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