Sou mais um suburbano
Sem medo de errar
Com o ritmo sou humano
Quem é que vai me encarar?
Sou o artista esquecido
A plebe, o bufão
Mas não posso ser vencido
Tenho força na canção
Cada dia eu invento
Um movimento diferente
Seja rock ou seja lento
Cada vez mais exigente
O quê irá me deter?
Talvez a rotina
E por isso vou viver
Eternamente na surdina
Sem balas ou canhão
Assim eu escrevo a minha estória
Encerrando a evolução
Acabando com a escória
Agora eu quero ficar só
E poder me divertir
Voltar a ser pó
Para depois reconstruir
Assim termino uma série
Mais uma etapa concluída
Retorno ao submundo
Com a mente instruída!
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