Um dia páro em frente ao espelho, vejo como a minha cara mudou e me pergunto: "Quem sou eu?". Reflito tanto que chego a várias conclusões:
Sou uma visão metafísica transformada de meus pais, onde de tudo se confunde os conceitos genéticos e as confusas lições diárias, aprendidas por aquilo que se chama vivência.
Sou uma pessoa que se confunde com a macrovisão que as pessoas têm de meu ser. O que sou, ou o que penso ser, se confunde com o que as pessoas acham que eu sou, sem ser ao certo o que realmente sou.
Sou uma profusão de pensamentos, desejos, ideais e idéias, embebido de carne e alma (Às vezes, acho que nem vida tenho).
Sou todos os conceitos misturidos, remixados no grande caldeirão sintético chamada vida. O que sou mesmo? Nem mesmo sei.
E depois de tanto pensar nisso tudo, fui ao quarto, troquei de roupa, fiz a barba e remocei (na verdade, acho que era a roupa que estava me deixando velho demais!).
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