Povoe sua mente, deixe-a passear livremente
Se ela estiver aberta, você poderá ver
Além da linha invisível, entre o aqui e a lucidez
O Tempo não é Haver
Sigam o espelho e olhem pra vocês
Infinitamente...
Deixem o vento levar a poeira
A estafa do enlouquecer
Deixem a realidade padecer
O que quer que seja, não é verdadeira
Sigam o espelho e olhem outra vez
Inexoravelmente...
Alimentem seus olhos sempre com fogo
De nada adianta resistir
Sempre lhes será alheio o novo
Ouçam, no silêncio, o Leão a rugir
Sigam os passos do Velho e sua insensatez
Ele carrega o espelho da Nitidez
Inocuamente...
[Poema escrito por Ana Carneiro Conzatti]
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